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FINDES reúne Conselho Estratégico com a participação do governador e faz projeções otimistas para 2021
A Federação das Indústrias do Espírito Santo promoveu nesta quinta-feira (17) a última reunião do ano de seu Conselho Estratégico, que reúne as maiores empresas do Estado. Na gestão da presidente da Findes, Cris Samorini, o número de empresas integrantes do Conselho foi ampliado de 20 para 30.
A reunião desta quinta contou com a participação do governador Renato Casagrande e dos secretários de Estado do Governo, Tyago Hoffmann, e do Desenvolvimento, Marcos Kneip Navarro.
Da Findes, participaram a presidente Cris Samorini, os vice-presidentes Paulo Baraona e Eduardo Dalla Mura, o diretor geral da Federação, Roberto Campos de Lima, e o chefe de Gabinete da Presidência, Léo de Paula, além de representantes das empresas do Conselho Estratégico.
O governador Renato Casagrande destacou a parceria com a Findes em diversas frentes, como o controle da pandemia, a melhoria do ambiente de negócios e o plano de retomada da economia, o Plano ES – Convivência Consciente. Ele ressaltou a importância de o governo e a Findes preservarem o alinhamento para 2021.
“As indústrias se preocuparam com os protocolos de segurança e nos ajudaram muito. A Findes, o setor produtivo, foi uma grande parceira. O Plano ES é uma demonstração de que queremos trabalhar juntos. Temos uma condição que outros Estados não têm, como a estabilidade política, o bom relacionamento com instituições como a Federação das Indústrias, a gestão fiscal e o Fundo Soberano”, disse o governador.
Ele destacou também a importância de o Estado lutar por melhoria na malha ferroviária, para conectar os portos capixabas ao serrado brasileiro e consolidar o Corredor Centro-Leste.
CRIS SAMORINI DESTACA A RETOMADA DA ECONOMIA
Ao abrir a reunião do Conselho Estratégico, a presidente Cris Samorini destacou os recentes indicadores que mostram a recuperação da economia estadual.
“O IAE, Indicador de Atividade Econômica, divulgado pelo Ideies semana passada, mostra a recuperação em V: a economia estadual cresceu 9,5% no terceiro trimestre, em relação ao trimestre anterior, depois de dois trimestres negativos. Todas as atividades econômicas do Estado cresceram e contribuíram para o bom resultado que vemos agora, com destaque para a indústria, com expansão de 19,1%”, disse Cris Samorini.
Ela ressaltou também o ICEI, Índice de Confiança do Empresário Industrial do Espírito Santo, medido pelo Ideies em parceria com a CNI. O ICEI subiu 1,7 ponto em dezembro, em relação a novembro, e atingiu 62 pontos, o maior nível desde fevereiro (62,7 pontos), chegando praticamente ao mesmo patamar de confiança pré-pandemia.
O indicador nacional mostra que o nível de confiança subiu em todo o país. Para o Brasil, o ICEI atingiu 63,1 pontos.
Cris Samorini explicou para o governador o convênio de cooperação técnica firmado entre a Findes e a Amunes (Associação dos Municípios do Estado) em novembro, para acelerar as parcerias público-privadas (PPPs), ampliando a participação privada em investimentos e estimulando o desenvolvimento dos municípios.
O convênio prevê que a Findes dará apoio técnico e jurídico para auxiliar as prefeituras na organização das PPPs, especialmente nas áreas de iluminação pública e saneamento.
MALHA FERROVIÁRIA
O governador Renato Casagrande mencionou, na reunião do Conselho Estratégico, a importância de o Espírito Santo lutar por investimentos na infraestrutura ferroviária, para melhorar a conexão entre os portos capixabas e o serrado brasileiro, consolidando o Corredor Centro-Leste.
Nesta semana, após 5 anos de negociações, a Vale e o governo federal chegaram a um acordo para a prorrogação da concessão de duas ferrovias: a Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a Vitória a Minas (EFVM).
A prorrogação custará R$ 24,7 bilhões, de acordo com informações do jornal Valor Econômico, entre investimentos e pagamento de outorga à União. Entre os investimentos previstos, será beneficiada a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).
O governador destacou a importância de parte dos valores ser investida no Contorno de Belo Horizonte, na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), e no contorno da Serra do Tigre, na Vitória a Minas, para melhorar a estrutura ligando aos portos capixabas.
“Com os investimentos que estão sendo realizados em nossos portos, vamos ampliar a nossa capacidade em 40 milhões de toneladas por ano. Precisamos desses trechos ferroviários para o Corredor Centro-Leste. Esta é uma janela única de oportunidade. Outros Estados estão se mobilizando. Precisamos do apoio da Vale nesse processo, especialmente considerando o histórico relacionamento da Vale com a população do Espírito Santo”, disse o governador.
O gerente de Relações Institucionais da Vale, José Lúcio Pádua Soares Júnior, se comprometeu a analisar a solicitação: “A Vale reitera seus compromissos com o Espírito Santo. Trataremos essa questão com a maior atenção e com muita transparência. Vejo o Espírito Santo num caminho muito correto, brilhante, alinhado com um futuro de prosperidade”.
Com informações da FINDES