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10 abr 2015

Polo moveleiro de Linhares na rota da exportação

 

Representantes do Governo Cubano visitam indústrias em busca de negócios

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O custo da moeda brasileira e as condições favoráveis para a exportação tem chamado atenção de representantes do governo Cubano, que, interessados em atrair empresários para investir no seu país, buscam oportunidades de negócios no Brasil.

O momento favorável de Cuba se dá pela a abertura que o EUA vem promovendo junto ao governo Cubano. O setor mais favorecido é o turismo, que promete dar um salto de crescimento anual de 10% para 70% nos próximos 5 anos, notícia que vem movimentando o mercado imobiliário e hoteleiro, com novos investimentos em condomínios, resorts e hoteis.

As excelentes perspectivas na construção civil abrem um importante espaço para o setor moveleiro. Por isso, Cuba voltou suas atenções para a produção moveleira do Brasil, e em especial, para o polo moveleiro de Linhares.

A aproximação entre os países é uma realidade, e nos dias 16 e 17 deste mês, um grupo de representantes do governo cubano estará em Linhares com o objetivo de abrir caminhos para a importação dos móveis linharenses.

A reação do empresariado local é otimista. A comitiva cubana pretende visitar algumas indústrias, e os empresários que vão receber os investidores já se preparam para fazer bons negócios. “Considero importante esta aproximação entre países. O cambio favorável à exportação, aliado às perspectivas do mercado cubano, podem ser interessantes do ponto vista comercial”, avalia o empresário e presidente do Sindimol, Alvino Pessoti Sandis.

Para ele, o interesse dos Cubanos em Linhares é resultado da boa reputação do polo moveleiro no país. “Somos reconhecidos nacionalmente pela qualidade dos produtos e pelo potencial das empresas. Acredito que temos condições de fazer negócios a curto prazo, pois a demanda existe e o polo tem condições de atender”, afirma.

Outro empresário que vai receber a comitiva é Almir Gaburro, da Perfil Móveis. Para ele, a possibilidade de exportação acontece num momento de retração do mercado interno. “É uma oportunidade que o setor tem de se manter competitivo. O ambiente favorável à exportação depende de alguns fatores, os quais atualmente o Brasil tem oferecido ao investidor internacional. Vamos aproveitar o momento e estreitar relações para que o interesse pelo nosso país se prolongue o máximo possível”, destaca.

Na Cimol Móveis, o empresário Ademilse Guidini pretende apresentar sua linha de produtos e abrir negociação para possíveis parcerias. “Conforme avançarmos na conversa, podemos criar uma linha específica para exportar para Cuba. Os países têm características de mercado similares, o que nos deixa confortáveis em apresentar nossa linha de produtos, mas estamos dispostos a fazer bons negócios e atender às necessidades deles”, pontua.