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Sindimol e sindicato dos trabalhadores firmam acordo prevendo parada das fábricas de móveis
Diante da crise causada pela pandemia de Coronavírus no Brasil o Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo – Sindimol, e o Sindicato dos Oficiais Marceneiros e Trabalhadores nas Indústrias Moveleiras do Espírito Santo- SOMTIMES-, firmaram um acordo com diversas diretrizes caso ocorra a parada das fábricas de móveis e marcenarias. O objetivo é garantir a saúde dos trabalhadores e evitar demissões.
O Presidente do Sindimol, Ademilse Guidini, explica que o acordo dá uma tranquilidade maior aos empresários e também aos trabalhadores, diante da situação de saúde pública que o país enfrenta e das incertezas vividas em consequência da crise.
“Não sabemos o que vem pela frente, a previsão é que o agravamento ainda aconteça em meados de abril, esse acordo foi feito pensando na saúde dos trabalhadores e na garantia dos empregos, e também para trazer tranquilidade maior para as empresas do setor nesse momento difícil que estamos passando. O acordo nos respalda, em caso de paralisação, para dar férias coletivas ou trocar os dias parados, isso é essencial nesse momento difícil em que não sabemos ainda qual o desfecho dessa situação”, ressalta Guidini.
O acordo firmado entre os dois sindicatos prevê: a negociação de férias coletivas, utilização do banco de horas, antecipação de férias, alteração na jornada de trabalho e suspensão de carga horária dos trabalhadores por período não superior a 30 dias.
Algumas fábricas do polo moveleiro de Linhares anunciaram na última sexta-feira, a paralisação de suas atividades partir de hoje, 23. Outras agendaram para próxima quarta-feira, dia 25, mas a maioria segue trabalhando normalmente.
A orientação passada pelo sindicato aos empresários é que mantenha todos os cuidados de higiene recomendados pelo Ministério da Saúde, dentro de suas unidades, para garantir a segurança dos trabalhadores.